segunda-feira, 21 de julho de 2008

Aquele tempo

Nos campos os trigos dançam
A melodiosa sinfonia do vento
No ar os pássaros bailam
Com o vento a lhes embalar

No outono as folhas caem
E colorem o quintal da minha casa
Mostrando que terá um novo começo

O sorriso esquecido
Já apagado
Do rosto de um idoso me faz refletir

Uma criança brincado
Feliz
Me faz lembrar

Daquele tempo...
Em que eu era trigo
E dançava com o vento

Daquele tempo...
Que eu era pássaro
E bailava no ar

Daquele tempo...
Que fui folha
Caindo para frertilizar o solo

Daquele tempo...
Que eu era sorriso
Enfeitando os rostos

Daquele tempo...
Que fui criança
Inocente a brincar

O tempo passou
Não sou trigo, pássaro
folha, sorriso e nem criança
Sou alguém que vive
Com aquela velha esperança
De que o mundo é um lugar bom...

Ahhh!
Aquele tempo...

~Jennepher Machado

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Naquele Dia

O vento me levou
Naquele dia que eu era apenas eu
E olhando para tras percebi
Que quem eu era morreu.
As águas me carregaram
Para onde eu nem pensava em ir
Elas não vão voltar
Então Vou ficando por aqui.
O tempo passou
Até mesmo para mim
E nele ficou
A certeza que um dia eu existi.
O mundo girou
Acho que nem percebi
Algo aqui mudou
Naquele dia que eu nasci.
A vida continua sendo vivida
Por mim,
Por você,
Por quem seja que eu não conheci!
Naquele dia...
Apenas um dia...
Algo aconteceu?

~Jennepher Machado

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Gira-sois

Aqueles olhos me pertubam mesmo em sonho
O cheiro que invade sem avisar
Coração palpitando
O ar me afogando
Queria poder fugir de mim mesma
Abandonar-me na escuridão
Mas seu brilho me confunde
Sua alma muda meu rumo
Queria ser como um passarinho
Voar para onde não haja nem sombra de você
Sentir o sol bater em minhas asas
Olhar a lua nascer
Seu amor me prende
Não estou sofrendo agora
Acostumei-me a teu flagelo
Não sinto mais as tuas correntes
É assim que se sentem todos?
Os Gira-sois estão no campo
Sempre tão amarelados
Petala por petala se desfazem com o vento
Observo de longe
Como é ser livre
Uma criança corre para sua mãe
Nem sei bem o porque
Mas sinto me bem agora
Você voltou com aquele sorriso mágico
Me trazendo de novo a Paz
Agora nada importa
Tenho você aqui outra vez
E quando você partir, Tudo isso vai voltar...
E eu vou querer novamente me livrar de você
Mas não consigo, afinal...
Porque eu te AMO!

~Jennepher Machado

domingo, 13 de julho de 2008

Porque procuramos por coisas que sabemos que são dificeis ou impossiveis de se encontrar?
Nunca estamos felizes com o que temos, e a grama do visinho é sempre mais verde?
Paramos para pensar no que conseguimos ao longo de nossa vida e sorimos?
Ouvimos um cantar de pássaro e damos graças por estarmos vivos?
A vida é injusta sempre?

São coisas que me pergunto...
Não damos valor nengum a nada!
E só quando perdemos nos damos conta...
É desesperador saber disso e não conseguir mudar!
Isso é o ser humano, sempre infeliz com algo!
Sempre tendo do que reclamar!

~Jennepher Machado

terça-feira, 8 de julho de 2008

Janelas

Da janela do meu quarto

Vejo pessoas a me olhar

Elas não sabem o que faço

Nem poque estou ali

Não sabem que é meu quarto

Nunca nem se quer ouviram falar de mim

Da janela do meu quarto

Vejo passarinho a voar

Num balé esplendido no céu

Sem nem com a vida se preoculpar

Minha janela não dá para o Mar

Mas dela posso ver o Rio

De águas nada cristalinas

Minha Janela não é la grandes coisas

Não vejo paisagens magnificas

Mas vejo árvores

Da janela do meu quarto,

Posso ver o dia passar...


~Jennepher Machado


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Lembranças

Um som me invade os ouvidos
Som o qual não distinguo
Mas me faz sorrir
Uma brisa leve acaricia-me o rosto
Brisa a qual não sei de onde vem
Mas me faz sentir feliz
Um cheiro inrrompe minhas narinas
Cheiro o qual não sei
Mas me lembra algo bom
Uma lembrança percorre minha mente
Essa a qual eu reconheço
Aquela que jamais poderia esquecer-me
Aquela que vivemos juntos
Guardada numa parte da mente
Ligada a meu coração

~Jennepher Machado

sábado, 5 de julho de 2008

Equilibrium

Foi num dia de chuva
Temporal armando lá fora
Tudo em silêncio aqui dentro
O mundo parecia ruir
Mas aqui dentro reinava a paz
Depois de muita chuva
O sol surgia preguiçoso
Mas aqui dentro havia mudanças
Era estranho, ver o mundo ir dormir
Enquanto aqui dentro, algo se agitava
Tudo parando
E aqui dentro começando uma pequena revolução
Sempre foi assim
Sempre vai ser assim
Dois lados, dois mundos
Sempre um diferente do outro
Axo que isso me faz equilibrar!

~Jennepher Machado

=3

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Melissa

Com as suas mãos
Despedace minhas memórias dos dias que a muito
Já se passaram
Dê um fim a minha tristeza
Venha, perfure este coração que anseia por amor

Olho para o céu onde o amanhã deverá chegar
Meu coração sempre perdeu mais do que podia aguentar
O pássaro ao meu lado voa
Provavelmente encontrou uma luz em algum lugar

Ei, passarinho, você não quer me dar uma carona em suas costas?
Para o lugar mais alto do mundo e me deixe lá
Bem longe de qualquer gentileza

Com as suas mãos
Despedace minhas memórias dos dias que a muito já se passaram
Dê um fim a minha tristeza
Venha, perfure este coração que anseia por amor
Olhei o pássaro voando ao encontro do por do sol
O vento me acaricia
Essa coisa que se arrasta sobre a terra
Não irei dizer que quero asas
Mas não me importaria de ser uma pétala de Melissa dançando no ar

Fiquei preso aqui por muito tempo, mas
Talvez não exista resposta
Assim como não há destino para este vento

Me aprisione com suas mãos
Não precisa hesitar
Mesmo que eu esteja cometendo um erro
Venha, termine comigo com o som
Da tranca caindo aos pedaços
Para que dessa maneira eu nunca seja livre novamente

Minha alma sem esperança irá embora e desaparecerá
E no momento em que isso acontecer, irá brilhar fracamente
E dará a luz a uma noite com um brilhante luar

Porque?

Porque a gente sempre tem algo sobre qual nem faz a mínima ideia?
Acho que tem que ser assim, afinal somos feitos de ignorância para que alguém menos ignorante que a gente possa um dia chegar e se gabar de algo que não sabemos.
Depois, nós é que vamos nos gabar do que não sabiamos e agora sabemos...
Isso é tão estranho...
A gente até tenta parecer o intelectual, e se fazemos algo, nos rotulam de idiotas, mas...
Ninguém sabe do que eu sei e como eu sei... O que guardo em mim é confidencial e ninguém mais vai entender o porque!

~ Jennepher Machado

Ps: Somente aquele que arrisca algo terá algo a contar no futuro!

=*