quarta-feira, 28 de abril de 2010

Minha Jura.

Eu queria ter super poderes
Arrancar-te do seu mundo
E levar pelo ar!
Eu queria poder varrer as incertezas
E te ver sorrir com todos os 32 dentes!

Quem sabe eu contaria uma história
De um mundo fantástico
Enquanto você se prepara para dormir

Se eu estivesse ao seu lado
Não perderia tempo
Falaria o quanto é importante pra mim!

Compraria um sorvete
Uma vaca e um balão.
Juntaria tudo e...
Bem, seria engraçado, tenho certeza.

Se eu pudesse
Daria-te o meu colo
E a deixaria chorar ali

E eu ainda juro
Mesmo sem ter super poderes
Ou dinheiro para comprar uma vaca.
Que no que eu puder
Mesmo estando longe...
Eu vou te ajudar!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lua...

A lua cheia surgia soberana no véu negro, dando forma a abobada rústica pontilhada de estrelas. Bailando com nuvens escuras, cheias demais prestes a transbordar.
E ela permanecia alva luna no céu bruno, intangível e farta a impedir as nuvens de chorar. Quantas noites como aquela poderiam ser vistas por olhos simples e mortais sem que nenhum significado cravasse a brasas em suas mentes ignóbeis e toscas?
Sendo ela de tão aprazível luminescência, perpétua aos enamorados que juram amores sob seus cuidados e desventurados olvidaram coagindo os céus a prantear.
E seus lúgubres gemidos, riscando os céus em formas de raios, transformando tudo em sanha, para derramar na terra toda a dor que lhe causaram.
E então se esvanece, minguando até quase sumir. Ansiando uma nova jura, crescendo com um novo amor.