A lua cheia surgia soberana no véu negro, dando forma a abobada rústica pontilhada de estrelas. Bailando com nuvens escuras, cheias demais prestes a transbordar.
E ela permanecia alva luna no céu bruno, intangível e farta a impedir as nuvens de chorar. Quantas noites como aquela poderiam ser vistas por olhos simples e mortais sem que nenhum significado cravasse a brasas em suas mentes ignóbeis e toscas?
Sendo ela de tão aprazível luminescência, perpétua aos enamorados que juram amores sob seus cuidados e desventurados olvidaram coagindo os céus a prantear.
E seus lúgubres gemidos, riscando os céus em formas de raios, transformando tudo em sanha, para derramar na terra toda a dor que lhe causaram.
E então se esvanece, minguando até quase sumir. Ansiando uma nova jura, crescendo com um novo amor.
2 comentários:
Bem romântico, no sentido da fase romantismo da literatura. Gostei, até porque estou numa fase muito carente de minha vida. Beijos amo vc!
Adorei o texto... :)
beijinho
Isabel
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